Missões Urbanas! É um recurso criado por Deus para ajudar a pregar o Evangelho de Jesus Cristo em diversos níveis . Nosso desejo é trabalhar com Deus para vê-lo alcançar e transformar milhares de vidas.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO: SEU DIREITO E SEU DEVER

extraido do blog Arsenal do Crente

“Não temas; pelo contrário, fala e não te cales; porquanto eu estou contigo e ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade.” Atos 18.9-10

“Minha maior ambição na vida é estar na lista de mais procurados pelo diabo”.
Leonard Ravenhill

Lembro-me de uma experiência pessoal ocorrida numa incursão que realizei neste ano de 2009 em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro. Fui convidado para pregar numa conferência missionária de uma importante igreja local da região, onde também estavam preletores de outros países incluídos na programação do evento. Na ocasião, preguei sobre o direito e o dever do crente em buscar ser cheio do Espírito Santo. Isso mesmo! Devemos buscar a plenitude do Espírito Santo e a manifestação de Seus dons através de nós, pois “a manifestação do Espírito é concedida a cada um, visando a um fim proveitoso”. E ainda: “segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais...’’.(1 Co 12.7 ; 14.1). Paulo, o apóstolo, já advertia os crentes em Éfeso dizendo: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito’’(Ef 5.18). Creio fielmente que é desejo do nosso Deus que cada um de Seus filhos sejam cheios do Espírito Santo. Pense nisso.
O propósito de todo cristão ser cheio do Espírito Santo é eminentemente prático. Aliás, os discípulos do Senhor Jesus no dia de Pentecostes “ficaram cheios do Espírito Santo...’’ (At 2.4), porque os mesmos enfrentavam uma tarefa sobrenatural, onde necessitavam também de um poder sobrenatural para o sucesso de suas missões. A plenitude do Espírito concedia o poder (no original grego “dunamis”) de que precisavam para a batalha sem tréguas em que se engajaram (Ef 6.10-18). Essa capacidade sobrenatural a que o texto de Atos 1.8 se refere, tem o sentido de habilidade, “uma força herdada que reside em alguém pela virtude de sua natureza”. Por isso, a plenitude do Espírito é uma experiência essencial e indispensável para o sucesso no ministério cristão. É mandamento da Palavra de Deus:”...enchei-vos do Espírito.’’(Ef 5.18). E você, meu amigo(a) ? Tem buscado verdadeiramente ser ‘’...cheio do Espírito Santo’’?
Recordo-me da visita de Ananias à casa de Judas no episódio da conversão do apóstolo Paulo em Atos 9.17, quando disse: “Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas, para que recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo”. O resultado da plenitude do poder sobrenatural na vida de Paulo imediatamente se verificou, pois diz a Bíblia que ele “... pregava nas sinagogas a Jesus, afirmando que este é o Filho de Deus”.( At 9.20). Aleluia ! Sejamos também cheios do Espírito Santo !
Todo crente que vive na superficialidade d
a vida cristã dificilmente experimentará a plenitude do Espírito, nem tão pouco terá condições de exercer funções de liderança espiritual na Igreja de Cristo. Aliás, A. W. Tozer, pregador avivalista, instruindo sobre o assunto diz: “qualquer pessoa, cujos sentidos foram treinados para detectar o bem e o mal, se entristecerá ao ver almas zelosas procurando encher-se do Espírito Santo, ao mesmo tempo em que vivem num estado de descuido moral, bem próximo do pecado. Todos quantos almejam ser cheios do Espírito Santo precisam expurgar de sua vida quaisquer iniqüidades ocultas. Devem expelir do coração qualquer coisa que esteja em desacordo com o caráter de Deus, conforme está revelado nas Sagradas Escrituras...Não pode haver tolerância para com o mal, nenhuma condescendência para com as coisas que Deus odeia.’’
Portanto, estar cheio do Espírito Santo é um direito de todo cristão e também um dever. Ser cheio do Espírito Santo é deixar ser totalmente controlado por Ele. O seu intelecto, suas emoções, sua vontade, suas forças físicas, tudo fica a disposição do Espírito, para que sejam atingidos os desígnios de Deus. Minha oração é que venhamos expurgar diariamente de nossa vida todo mal e toda inclinação pecaminosa e assim sejamos cheios do Espírito! Ele espera isso de você! “Em Deus faremos proezas...”
No amor de Cristo, Pastor M. Price

domingo, 27 de junho de 2010

MISSÕES URBANAS - Por Luiz Alberto Gomes

Creio fielmente que a igreja moderna tem perdido a capacidade de se relacionar. Tudo tem tomado o nosso tempo: nosso trabalho, nossa família, nosso ministério, nossos problemas pessoais, em geral tudo tem tornado mais difícil para que as pessoas possam estar juntas.

Poder compartilhar com pessoas é um princípio cristão. Jesus nos ensinou muito sobre relacionamentos, Ele se relacionava com todo tipo de pessoas: discípulos, cegos, prostitutas, cobrador de impostos, líderes religiosos, bem com toda a multidão que o seguia.

Tenho visto nos últimos dias, em muitos ministérios uma grande preocupação com missões urbanas. Este tipo de missão nos leva a conhecer melhor nossa comunidade, as pessoas que convivemos diariamente, as suas necessidades, seus sonhos e projetos pessoais, enfim tudo que gira em torno de nossos relacionamentos locais.
As cidades têm crescido desordenadamente e as igrejas não estão sabendo se posicionar frente a este crescimento tanto populacional, como estrutural. Precisamos conhecer o “povo” das ruas, este povo não é mais o mesmo, pois muitas alterações sociais e econômicas fizeram que o perfil das pessoas que freqüentam as ruas de nossas cidades fossem transformadas também.

Os parques e praças públicas são habitadas por pessoas diferentes de nossa imaginação, o coreto não existe mais, a bandinha que tocava neles também não existem mais, as famílias deixaram de habitar também estes parques, conseqüentemente os indivíduos que vivem a margem da sociedade tomaram o espaço e fazem dele seu habitat.
Tribos urbanas ocupam espaços urbanos para se encontrarem e compartilhar suas ideologias e seus anseios, tipos urbanos que a igreja local não tem preparo para se comunicar e muito menos para cuidar destes dentro de suas paredes.
A igreja precisa acordar e se preparar para a invasão de jovens tatuados e com piercing, com roupas pretas e maquiagem pesada, carecas ou cabeludos, boné e bermuda, skate ou motos, pois Deus tem feito um grande reboliço no meio destas tribos, Deus têm chamado muitos destes para ser a liderança de uma igreja “exclusivista”. Pastores precisam conhecer a nova realidade urbana em que suas igrejas estão inseridas, precisamos treinar equipes de evangelismo específico para estas tribos, precisamos preparar a igreja local para poder receber este povo, precisamos entender a visão do “todo de Deus”, precisamos formar nossa visão no “todo” e não apenas em grupos específicos e comuns.

Veremos a implantação de igrejas alternativas, pequenos grupos voltando a se reunir nas praças e nas escolas, no trabalho, pelas ruas, pois o espaço das igrejas locais são restritos para estes grupos. Doutrinas de usos e costumes serão alteradas por doutrinas de relacionamentos íntegros e ajustados no princípio de respeito à individualidade e respeito às diferenças do homem natural/homem espiritual, onde os verdadeiros princípios cristãos serão vividos, pois princípios são inegociáveis. A palavra de Deus será respeitada e aplicada em cada vida.

A contra-cultura está aí, os movimentos chamados underground estão aí, e a igreja onde está? Qual tem sido o papel da igreja que deveria incluir também as diferenças. Historicamente temos convivido com diferenças raciais, econômicas, doutrinárias, mas teremos que aprender a conviver com as diferenças “tribais”.

Missão Urbana Integral – Comunidade e Tribos – Uma só Igreja
Igreja acorde! Esta é a hora de se relacionar.

extraido do site: www.tribalgeneration.com.br

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A Revelaçao de Jesus no Antigo Testamento

Em João 1.1-4 e 14 lemos a respeito dEle: "No princípio era o Verbo (a Palavra), e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens... E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai." Por isso encontramos o Filho de Deus já no Antigo Testamento:

Jesus em cada livro do Antigo Testamento

Em Gênesis, Ele é chamado de "semente da mulher".

Em Êxodo, Ele é o cordeiro pascal.

Em Levítico, Ele é apresentado como sumo sacerdote.

Em Números, Ele é a coluna de nuvem de dia e a coluna de fogo à noite.

Em Deuteronômio, Moisés fala dEle como sendo profeta.

Em Josué, Ele é o líder da nossa salvação.

Em Juízes, Ele aparece como nosso juiz e legislador.

Em Rute, Ele é resgatador.

Em 1 e 2 Samuel vemos a Jesus como nosso verdadeiro profeta.

Em Reis e Crônicas, Ele é o nosso Senhor Soberano.

Em Esdras, Ele aparece como o homem que restaura os muros caídos de nossa existência humana.

Em Neemias, vemos o Senhor como nossa força.

Em Ester, Ele é o nosso Mordecai.

Em Jó, Ele é chamado de nosso Salvador eternamente vivo.

Nos Salmos, Ele é nosso bom pastor.

Em Provérbios e Eclesiastes, Ele brilha como nossa sabedoria.

Em Cantares, Ele é o noivo que nos ama.

Em Isaías, Ele é chamado de "Príncipe da paz".

Em Jeremias, Ele aparece como o "renovo de justiça".

Em Lamentações, Ele é nosso profeta que chora.

Em Ezequiel, Ele nos é apresentado como o homem maravilhoso "com quatro rostos".

Em Daniel, Ele é o quarto homem na fornalha ardente.

Em Oséias, Ele aparece como o marido fiel, que é casado com uma infiel (Israel).

Em Joel, Ele é o que batiza com o Espírito Santo e com fogo.

Em Amós vemos Jesus como aquele que carrega nossos fardos.

Em Obadias, Ele é poderoso para salvar.

Em Jonas, Ele está diante de nós como o grande missionário para os gentios.

Em Miquéias, Ele é o Deus encarnado (Mq 5.1).

Em Naum, Ele é mencionado como o juiz escolhido por Deus.

Em Habacuque, Ele é o evangelista de Deus que clama: "Aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos" (Hc 3.2).

Em Sofonias, Ele se manifesta como nosso Salvador.

Em Ageu, Ele é o restaurador da herança de Deus perdida.

Em Zacarias, Ele é apresentado como a fonte aberta da casa de Davi que purifica os pecados e as impurezas.

Em Malaquias, Ele se mostra como o "sol da justiça" com a "salvação nas suas asas" (Ml 4.2).


extraido do site:www.chamada.com.br

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O Cristão e a Responsabilidade Social

A conclusão da primeira parte do livro “Ética Cristão” (Normam Geisler) é de que a posição ética básica do cristão inclui varias normas. Duas destas formam a base para a responsabilidade social do cristão:

• Outros homens devem ser respeitados como pessoas (i.e., fins) e não usados como coisas (i.e., meios);

• Muitas pessoas são de maior valor do que uma só pessoa. Na linguagem bíblica isto significa que: o cristão deve amar ao próximo (Mt 22:39) e que cada outra pessoa, amigo ou inimigo, é nosso próximo (Mt 5:43-44).

A Responsabilidade do cristão em geral

Que o homem é responsável por seu próximo é claramente ensinado na Escritura. O que aparentemente não é óbvio a alguns cristãos é que esta responsabilidade se estende as responsabilidades sociais bem como as espirituais.

• Responsabilidade para com outras Pessoas – Adão Recebeu a responsabilidade pela sua esposa, fato que está subentendido no fato do mandamento destinado para Adão e Eva juntos, ter sido dirigido para Adão somente (Gn 2:16,17). Exemplos específicos daquilo que significa amor aos outros não faltam nem na vida nem nos ensinos de Cristo. As curas que Jesus fez dos mancos, dos leprosos e dos cegos, ilustram Sua própria solicitude, e sua história acerca do Bom Samaritano demonstra o amor que todos os homens devem ter para com os outros (Lc 10:30).

• A Responsabilidade para com a Pessoa Total – o homem é mais do que uma alma destinada para outro mundo; é também um corpo que vive neste mundo. A fim de amar ao homem conforme ele é – o homem total – é necessário ter uma solicitude acerca das suas necessidades sociais, bem como das suas necessidades espirituais. É miopia demonstrar preocupação somente com as dimensões espirituais da vida, os corpos que estão morrendo de fome dificilmente ficarão impressionados com a mensagem do pão da vida, se nos lhe recusamos o alimento para esta vida.


As Responsabilidades sociais específicas do cristão

• Responsabilidades pelos seus

1. Prover para Si Mesmo – o modo apropriado de amar a si mesmo é prover as necessidades básicas para sua própria existência. A Bíblia nos mostra a preocupação de Paulo em não ser pesado a ninguém, por isso trabalhava dia e noite ( 2 Ts 3:7,8). Destarte, uma das coisas mais importantes que cada homem capaz pode fazer em prol dos outros, é ganhar a sua própria vida.

2. Provendo para sua Família – Existindo em sua família aqueles que não são capazes de prover para si mesmos ( órfãos, viúvas, crianças, dependentes) é sua responsabilidade social prover por elas. (1 Tm 5:8)

3. Provendo para seus irmãos Crentes – A Bíblia é clara quanto a responsabilidade social pelos irmãos na fé, ressaltamos aqui a ênfase de Tiago sobre este aspecto: “ Se um irmão ou irmã estiverem carecidos de roupa, e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre voz lhes disser: ‘ ide em paz, aquecei-voz, e fartai-voz ’, sem, contudo, lhe dardes o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? ”( Tg 2:15, 16)

• A Responsabilidade Social para com Todos os Homens

1. A Responsabilidade Social Pelos Pobres – A bíblia ensina que é moralmente errado explorar os pobres, e moralmente certo ajudar os pobres. Quer sua necessidade seja o alimento, roupas, ou abrigo, o crente é moralmente obrigado a ajudar a satisfaze-la.

2. A Responsabilidade Social às Viúvas e Órfãos – A obrigação que os cristãos tem para com as viúvas e os órfãos pode ser aplicada, por extensão, a outras pessoas necessitadas tais como as deficientes, as desabrigadas, e as indefesas. O principio da responsabilidade social é que há uma obrigação para ajudar os outros que não podem ajudar a si mesmos.


3. A Responsabilidade Social aos Escravos e Oprimidos – numa palavra, a obrigação do cristão aos escravos é ajudar a liberta-los dos seus opressores, políticos, econômicos, ou de outros tipos.

4. A Responsabilidade Social aos Soberanos e Governantes – é um dever tríplice: deve obedecer-lhes, honra-los e pagar impostos.

5. A Responsabilidade para promover a Paz e a Moralidade – os cristãos estão encarregados com uma responsabilidade especial diante de todos os homens “ antes de tudo, pois,” escreveu o apostolo, “exorto que se use a pratica de suplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens... para que vivamos uma vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito. O cristão, pois, deve fazer tudo quanto puder para ser um embaixador da paz na sociedade. Seja qual for o papel mediador que desempenhar para unir os homens, seja por intercessão à Deus, seja por negociações com os homens, o cristão deve levar esta obra adiante.

A Bíblia ensina que o cristão tem uma responsabilidade social para dar aos pobres, ajudar às viúvas e aos órfãos, trabalhar em prol da soltura dos escravos e de outros povos oprimidos, obedecer aos soberanos debaixo de Deus, e promover paz e a moralidade sempre quando puder. A responsabilidade social do cristão começa com sua própria família e se estende a todos os homens, e deve ser medida de acordo com seus recursos. Isto, pois, é o que o cristão deve fazer, mas, como e porque o cristão deve exercer essas responsabilidades sociais?

O motivo e o método da responsabilidade social do cristão

• Os motivos para a pratica do Bem Social

1. A Benevolência Social é um Bom Testemunho de Cristo

2. Aquilo que é feito para os necessitados é feito a Cristo

3. O Bem social pode ajudar a ganhar almas

4. Fazendo o bem por amor a Ele Mesmo

• O Método Para Fazer o Bem Social

O Problema não é saber o que fazer e porque fazer, mas sim, saber como melhor faze-lo.

1. Ajudando os Outros a Ajudarem a Si Mesmos

2. Ajudando os Outros a Não danificar a Si Mesmos

3. Ajudando os Seus a Ajudar aos Outros

A Responsabilidade social e a Ética Hierárquica

Quem é o meu próximo? (Lc. 10:29)

A Bíblia ensina que a pessoa deve amar seus próximos, i.e., todos os homens. E isto subentende que a pessoa deve amar de tal maneira que beneficie o maior numero de homens possível, não somente seus vizinhos imediatos. Diz-se aqui a mesma coisa que é expressada pelo principio hierárquico de que o amor por muitas pessoas é mais valioso do que o amor a apenas uma. Quando o amor é distribuído desta maneira entre o maior numero possível de homens, a norma do amor fica sendo uma ética social construtiva, contagiando pessoas a praticar o bem ao próximo.

• Trabalho feito da pesquisa do Livro “A Ética Crista, Norman Geisler”.

Autor: Vinicius B. Gomes
2010 – 1º Bimestre de Teologia
Seminário Teológico e Apologético do CACP

sábado, 24 de abril de 2010

Para quê fomos criados?

Vejamos o texto de Paulo aos Efésios:

Efésios 2:4-9
2:4 Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
2:5 estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
2:6 e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus,
2:7 para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, pela sua bondade para conosco em Cristo Jesus.
2:8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus;
2:9 não vem das obras, para que ninguém se glorie.

Da reforma protestante, herdamos a máxima: “Só Cristo; só a escritura; só a graça; só a fé”.

Somos criação de Deus, realizada em Cristo Jesus, para fazermos boas obras. Muitos cristãos se esquecem do versículo 10, na sequência do texto de Paulo que acabamos de ler.

Ef 2:10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos nelas.

Nós fomos criados para boas obras. Eu fui criado em Cristo Jesus para fazer boas obras. Com minha profissão vou fazer as boas obras para as quais fui criado em Cristo Jesus.

No mundo evangélico não se fala muito sobre “boas obras”. Fala-se muito apenas sobre a fé.

Jesus morreu para que fôssemos aceitáveis diante de Deus.

Tito 2:11-15
2:11 Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens,
2:12 ensinando-nos, para que, renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos no presente mundo sóbria, e justa, e piamente,
2:13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus,
2:14 que se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo todo seu, zeloso de boas obras.
2:15 Fala estas coisas, exorta e repreende com toda autoridade. Ninguém te despreze.

Tito 3:4-11
3:4 Mas quando apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador e o seu amor para com os homens,
3:5 não em virtude de obras de justiça que nós houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo,
3:6 que ele derramou abundantemente sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador;
3:7 para que, sendo justificados pela sua graça, fôssemos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.
3:8 Fiel é esta palavra, e quero que a proclames com firmeza para que os que crêm em Deus procurem aplicar-se às boas obras. Essas coisas são boas e proveitosas aos homens.
3:9 Mas evita questões tolas, genealogias, contendas e debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs.
3:10 Ao homem faccioso, depois da primeira e segunda admoestação, evita-o,
3:11 sabendo que esse tal está pervertido, e vive pecando, e já por si mesmo está condenado.

É preciso ter em mente que ninguém alcança a salvação por boas obras. Ninguém se torna merecedor da salvação por ter praticado boas obras. Mas fomos salvos pela graça, para fazermos boas obras.

Em Mateus 5:14-16 está escrito: “Vocês são a luz do mundo”.

Como a nossa luz vai brilhar? Quando as pessoas virem as nossas boas obras. Elas não devem apenas ouvir a mensagem; devem também ver as boas obras.

Isaías 58:4-10 (NVI)
4 Seu jejum termina em discussão e rixa, e em brigas de socos brutais. Vocês não podem jejuar como fazem hoje e esperar que a sua voz seja ouvida no alto.
5 Será esse o jejum que escolhi, que apenas um dia o homem se humilhe, incline a cabeça como o junco e se deite sobre pano de saco e cinzas? É isso que vocês chamam jejum, um dia aceitável ao SENHOR?
6 O jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo?
7 Não é partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, e não recusar ajuda ao próximo?
8 Aí sim, a sua luz irromperá como a alvorada, e prontamente surgirá a sua cura; a sua retidão irá adiante de você, e a glória do SENHOR estará na sua retaguarda.
9 Aí sim, você clamará ao SENHOR, e ele responderá; você gritará por socorro, e ele dirá: Aqui estou. Se você eliminar do seu meio o jugo opressor, o dedo acusador e a falsidade do falar;
10 se com renúncia própria você beneficiar os famintos e satisfizer o anseio dos aflitos, então a sua luz despontará nas trevas, e a sua noite será como o meio-dia.

Há alguns requisitos que têm que ser cumpridos para que haja vida plena. Nós vivemos em países em que há muitas necessidades insatisfeitas. Há uma preocupação com a missão de levar a palavra. Isto satisfaz a necessidade básica de Deus (das pessoas). Mas há outras necessidades básicas: comida, água, casa, roupas, saúde, etc.

O texto diz que a glória de Deus será manifestada quando as necessidades básicas dos necessitados forem satisfeitas.

Moisés pediu para ver a glória de Deus. Uma forma de ver a glória de Deus é fazer boas obras.

É útil considerar três erres que decorrem da conversão: Reconciliação, Renascimento e Redistribuição.

Todos devem ter acesso aos bens da criação de Deus. Todos os bens que possuímos têm sentido quando colocados à disposição para boas obras.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Fumar é pecado?

Fumar é pecado?


A Bíblia nunca menciona diretamente o ato de fumar. Há alguns princípios, entretanto, que definitivamente se aplicam ao fumar. Primeiro, a Bíblia ordena que não permitamos que nossos corpos se tornem “dominados” por coisa alguma. I Coríntios 6.12 declara: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.” O fumo, inegavelmente, causa forte vício. Mais adiante, a mesma passagem nos diz: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (I Coríntios 6:19-20). Fumar é inegavelmente muito prejudicial a sua saúde. Já foi provado que fumar causa danos aos pulmões e freqüentemente ao coração.

Pode o fumar ser considerado “benéfico” (I Coríntios 6.12)? Pode-se dizer que fumar é verdadeiramente “honrar a Deus com seu corpo” (I Coríntios 6.20)? Pode uma pessoa honestamente fumar “para a glória de Deus” (I Coríntios 10.31)? Cremos que a resposta a estas três perguntas é um grande e redondo “não”. Como resultado, cremos que fumar é um pecado, não devendo então ser praticado pelos seguidores de Jesus Cristo.

Alguns argumentam contra esta visão mostrando o fato de que muitas pessoas ingerem alimentos que não são saudáveis, que podem da mesma forma viciar e ser maléficos para o corpo. Como exemplo, muitas pessoas são tão viciadas em cafeína que não podem funcionar sem a primeira xícara de café pela manhã. Mesmo sendo verdade, como isto faz do ato de fumar algo correto? Afirmamos que os cristãos devem evitar a glutonaria e evitar o excesso de alimentos que não sejam saudáveis. Sim, os cristãos são muitas vezes hipócritas quando condenam um pecado e permitem outro... mas mais uma vez, como isto faz que o fumar honre a Deus?


Outro argumento contra esta visão de fumar é o fato de que muitos homens piedosos têm sido fumantes, como o famoso pregador britânico C.H. Spurgeon. Novamente, não cremos que este argumento tenha qualquer peso. Cremos que Spurgeon estava errado em fumar. Mas era ele, por outro lado, um homem piedoso e fantástico professor da Palavra de Deus? Claro que sim! Isto faz com que todos os seus atos e hábitos honrem a Deus? Não.

Sim, fumar é pecado. Fumar não é menos perdoável do que qualquer outro pecado, tanto para uma pessoa se tornar um cristão, ou um cristão confessar seu pecado a Deus (I João 1.9). Ao mesmo tempo, nós cremos firmemente que fumar é um pecado que deve ser abandonado, e com a ajuda de Deus, superado.

Adaptado de http://www.gotquestions.org/portugues

quarta-feira, 31 de março de 2010

CAMPANHA DE DOAÇAO DE SANGUE!!!

Não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos de verdade ( João: 17)


É com essas palavras que começamos essa grande campanha, a primeira da Missão, estamos muito empolgados com os rumos que Nosso Senhor esta nos dando, vemos muitas vezes as pessoas necessitadas em algo e o corpo de Cristo esta estagnado, muitas vezes o que só nos interessa é ir para os cultos e pedir bençaos e mais bençaos e nunca pensamos que podemos abençoar nossos irmãos com atos pequenos. Por isso lançamos essa campanha e também um desafio a igreja de Cristo, onde somos todos confrontados a olhar para nosso interior e ver se estamos fazendo a vontade de nosso Pai que é olhar por cada um de nossos pequeninos; estamos no começo mas vamos levar essa idéia as igrejas e pessoas comprometidas com o evangelho, pois fazendo isso nao estaremos elevando o nome de alguma igreja ou celula nem do sacrifice, mas sim de Jesus.

Como será bom quando as pessoas receberem esse sangue, saberem que foram os filhos de Deus que doaram, que foi por amor a Cruz, por amor a Jesus, isso abre ate mais portas de evangelização para essas pessoas e seus familiares que sentirão talvez pela primeira vez o verdadeiro amor de Cristo em seus corações.

Graça e Paz irmãos, contamos com as orações e o apoio de todos os que aqui leem
q Deus os abenções

Sacrifice Missões Urbanas!

De que aproveitará, irmãos, a alguém dizer que tem fé, se não tiver obras? Sem obras, a fé, é morta em si mesma. (Thiago: 14)

terça-feira, 16 de março de 2010

Para quê os Santos?

Por Cleber Olympio

Uma pergunta interessante estampa a capa da revista Veja, na edição 1997 (28/02/2007): "por que o catolicismo precisa de santos"? Como podemos refletir acerca dessa pergunta, sem adotar uma postura apaixonada ou inflamada? Não nos precipitemos nas conclusões. Convido o leitor a examinar as Escrituras, e a perceber a realidade do pensamento divino quanto à questão apresentada.

Quem é santo, para Deus?

Sem nos aprofundarmos na questão teológica, sobretudo considerando a origem desse ou daquele termo, percebemos à luz da Bíblia que "santo" é alguém separado para Deus, e nesse sentido específico, separado do pecado. Numerosas são as referências bíblicas acerca da necessidade de todo crente ser santo (Lv 11:45, Lc 1:74, 1Pe 1:16, dentre outras).

Todos podem ser santos, e devem sê-lo por se tratar de um mandamento divino. E se é um mandamento, Deus dá condições para cumprirmos com sua ordem soberana. Não apenas a partir de atitudes práticas do dia a dia, podemos garantir a santidade em nossas vidas a partir de algo fundamental: a presença do Espírito Santo.

A vida do crente passa por estágios distintos: eleição - justificação (e redenção) - santificação - glorificação, ensinamento esse baseado nos escritos de Paulo. Podemos perceber também que a santificação, ao contrário do que se pensa sobre a salvação, é um processo, não um ato instantâneo, como a revelação da Palavra ao indivíduo e imediatamente a fé dada por Deus se manifesta em sua vida. A santificação depende da comunhão entre o indivíduo e Cristo, o qual desde o princípio já honrou seu compromisso, ao nos santificar e garantir o perdão de nossos pecados.

Ademais, ela é necessária para que Deus trabalhe através de nossas vidas. Assim como um cozinheiro não usa panelas sujas para preparar comida, da mesma maneira Deus não usa utensílios sujos para sua obra, como vaso de honra (2 Tm 2:21). A purificação veio a partir de Cristo, e Deus Pai nos recebeu, desde então, como filhos adotivos, como ramos enxertados na Videira. Em conclusão, eu e você, crente em Cristo, somos feitos santos, por parte de Deus.

Analisando a postura católica acerca dos santos

O ramo católico dedicado ao estudo da vida dos santos é a hagiografia. Ela trata especificamente de divulgar a vida de pessoas cuja biografia traga aos fiéis elementos que sejam dignos de culto. Com efeito, muitos dos estudos encontrados acerca da vida de santos assim considerados pela igreja romana trazem elementos que identificam o indivíduo como alguém portador de virtudes que mereçam algum tipo de homenagem. Na liturgia católica, há um santo para cada dia do ano - e para os restantes, vale o "Dia de Todos os Santos" (primeiro de novembro).

A origem da hagiografia deve-se ao costume, ainda da igreja primitiva, de reunir as histórias dos mártires que poderiam servir de testemunho da atuação de Deus em tempos de crise. Com a Idade Média, e a difusão do catolicismo a partir de seu atrelamento ao Império Romano, passou-se à predominância de uma religião sobre as demais, não mais perseguida, mas que contivesse membros dignos de honra por suas virtudes e feitos. Outras razões também existiam:

O objetivo destas obras era múltiplo: propagar os feitos de um determinado santo, atraindo, assim, ofertas e doações para os Templos e Mosteiros que os tinham como patronos; produzir textos para o uso litúrgico, tanto nas missas como nos ofícios monásticos; para leitura privada ou como textos de escola; instruir e edificar os cristãos na fé; divulgar os ensinamentos oficiais da Igreja, etc. (Dubois, J., Lemaitre, J-L., 1993, p. 74). Desta forma, tais textos eram importantes veículos para a propagação de concepções teológicas, modelos de comportamento, padrões morais e valores. (FRAZÃO DA SILVA, Andréia Cristina Lopes. Hagiografia.

Fonte: http://www.ifcs.ufrj.br/~frazao/hagiografia.htm


Desse excerto, dessume-se que existem pessoas cujas vidas foram usadas como referencial para estudos, cooptação de ofertas para templos e mosteiros, e sobretudo para o "marketing" católico, diante de nações ainda não alcançadas pelo império. E mais: a vida de tais pessoas era atraente, até demais, para receberem destaque como patronos de templos e mosteiros.

Ora, patronos nós temos: Duque de Caxias é patrono do Exército Brasileiro, Santos-Dumont da Força Aérea, Tamandaré da Marinha; haveria semelhança entre eles e as virtudes dos patronos exaltadas pelas instituições mencionadas? A resposta se encontra num detalhe que, por vezes, passa despercebido: aos santos católicos presta-se culto como forma de alcançar o favor divino. Atrai-se atenção ao indivíduo, não a Deus.

O cristão verdadeiro conta com a oração de seus pares, também chamada de intercessão. Ele, entretanto, faz sua parte, e mantém contato direto com Deus por intermediação única e exclusiva da parte de Jesus Cristo (1 Tm 2:5): um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens.

Servir de exemplo é uma coisa, servir para culto a fim de se obter graça é algo completamente diferente. Uma justificativa apologética católica está na suposta distinção entre "adorar" e "honrar", ou venerar:


Eis os dois sentidos bem indicados pela própria Bíblia: adoração suprema, devida só a Deus; adoração de reverência, devida a outras pessoas. A Igreja católica, no seu ensino teológico, determina tudo isso com uma exatidão matemática. A adoração, do lado de seu objeto, divide-se em três classes de culto: 1. culto de latria (grego: "latreuo") quer dizer adorar - É o culto reservado a Deus 2. culto de dulia (grego: "douleuo") quer dizer honrar. 3. culto de hiperdulia (grego: hyper, acima de; douleuo, honra) ou acima do culto de honra, sem atingir o culto de adoração. A latria é o culto que se deve somente a Deus e consiste em reconhecer nele a divindade, prestando uma homenagem absoluta e suprema, como criador e redentor dos homens. Ou seja, reconhecer que ele é o Senhor de todas as coisas e criador de todos nós, etc. O culto de dulia é especial aos santos, como sendo amigos de Deus. O culto de hiperdulia é o culto especial devido a Maria Santíssima, como Mãe de Deus. (...) Os atos exteriores - como genuflexão, inclinação, etc -, são classificados tendo em vista o "objeto" a que se destinam. Se é aos santos que se presta a inclinação, é claro que se trata de um culto de dulia. Se é a Deus, o culto é de latria. (FRENTE UNIVERSITÁRIA LEPANTO. Em Defesa da Fé - Página de Apologética Católica - Intercessão dos Santos - Vivos após a Morte, Relíquias, Cultos.

Fonte: http://www.lepanto.com.br/ApSantos.html#DifCulto

Tentar desdobrar a adoração entre dulia, hiperdulia e latria, honestamente, não é a melhor resposta que se podia esperar. Pela explicação dada, não se chega a lugar algum, se não à conclusão de que são todos a mesma adoração dada a indivíduos e a dada a Deus. E sabemos, de antemão, que somente a Deus devemos dar culto, e que nosso Deus é ciumento, não dividindo sua glória a ninguém.

Se há essa distinção entre latria, dulia e hiperdulia, por que então rezar diante de uma imagem e pedir-lhe favores? Tudo isso por conta da crença de que os santos estão vivos, sendo que a Bíblia categoricamente demonstra que estes somente ressuscitarão quando Cristo voltar novamente? Por que então se fazem honrarias a santos, conferindo-se-lhes relíquias, adornos, procissões, incenso, objetos de verdadeira adoração? Por que os adesivos "Tudo por Jesus, nada sem Maria", ou "Peça à Mãe que o Filho atende" são tão difundidos?

Nota-se então algo de errado: tanto a latria, como a dulia e hiperdulia têm a mesma raiz: mascarar a idolatria, não citada propositalmente pelo autor do texto de apologética católica. Idolatria é o desvio do culto a Deus, por quaisquer formas. Não se percebe Deus como o centro de tais práticas, e sim fomentar a crença de que pessoas, que foram tão pecadoras como nós o somos, possuíram algo de "especial" em nosso lugar para interceder por nós.

Mascara-se um politeísmo, herança greco-romana, para afirmar algumas concepções: Deus é tão etéreo que não se preocupa com seus problemas, Deus é tão distante de pessoas sem virtudes e pecaminosas, e que a intercessão de "santos" é necessária para se chegar a Deus. Com essas concepções radicalmente distantes das Escrituras, vê-se que Jesus é novamente deixado de lado, sua obra para eles restou-se incompleta, e os santos de repente são dotados de "superpoderes", maiores que os dos meros mortais.

Acaso o Espírito Santo estaria dividido, operando mais em uns do que em outros? Cristo disse que poderíamos fazer coisas ainda maiores do que ele, pois ele estava indo para o Pai. E quem opera as bênçãos é o Espírito Santo, que distribui seus dons aos crentes, e a ninguém impropera. A origem dos milagres é Deus, sua soberana vontade. Qualquer coisa além disso vem do maligno. O fato, entretanto, de eu poder fazer mais coisas do que Jesus, não me torna maior que ele. Não é o que parece quanto aos santos católicos, por diversas vezes representados, se não em pé de igualdade com Jesus, ainda maiores que este, como nos ícones ortodoxos...

Para pedir favor de Deus sobre determinada questão, devo erguer meus olhos para vê-lo. Por que então fitar uma imagem? Por que prestar adoração a pessoas que falharam como nós falhamos? Qual a origem de tudo isso, senão a idolatria? Acaso podem o barro ou o metal responder?

O problema da edificação de santos: o bezerro de ouro

Em Êxodo, capítulo 32, trata-se especificamente do desvio de foco do homem em relação a Deus. O povo, desejando prontamente uma resposta de Moisés, que tardava em descer do monte Sinai, decidiu construir um bezerro de ouro, que lhes fosse guia em retorno ao Egito. Para o mesmo, prestou-se culto, adornou-se e fez-se festa.

Algo parecido com hoje em dia?

O homem sem Deus, ou que julga que Deus o abandonou, ou que está distante dele tal qual parecia longe o cume do monte Sinai, ergue para si mesmo um deus que não fala, não escuta, mas que representa uma aspiração sua, particular. O bezerro de ouro continha a pretensão máxima, a "graça" que os israelitas queriam ver alcançada: livrar-se do deserto imposto por Moisés e voltarem para a terra do Egito, cujo pão e cebolas não faltavam. Vida essa que lhes traria morte.

De fato, o salmista declara que o idólatra se torna semelhante ao seu ídolo: vazio, inoperante. O ídolo faz para o indivíduo suas vontades, desde que haja uma recompensa na forma de culto. O ídolo é atraente, seu culto é rapidamente difundido, pois ele consubstancia os anseios de toda uma comunidade. O ídolo pode ser visto, tocado, seu poder aparentemente é palpável. Só que ele traz morte, da qual ninguém dos idólatras escapou. Morte física, por vezes, e espiritual também.

Devemos ser como o ídolo? Ou ser santos para com Deus, nós mesmos?

O santo católico precisa de um longo e dispendioso processo para ser considerado como tal. Furos por vezes se encontram em suas biografias, ainda que ele mesmo represente um ideal, uma virtude. Já o santo, para com Deus, é lavado com o sangue mais puro que existe. Ele escapará da segunda morte, pois suas vestes foram lavadas pelo sangue do Cordeiro, Jesus, como se afirma no final de Apocalipse. Ele não requer nem ouro, nem prata, para adentrar à presença de Deus, e com ele conversar livremente em oração, pelos méritos de Cristo já alcançados.

Assim sendo, para quê os ídolos? Para que um "santo", para o Brasil? Um referencial nacional no Vaticano? Alguém a quem os brasileiros devam prestar culto? Não, pois bendito o Senhor que já tem alcançado milhões de vidas no País, que sabem discernir a vontade de Deus para todos nós: a santificação das nossas próprias vidas - não a de Frei Galvão - pois sem isso jamais veremos a Deus, face a face.

Conclusão

Conclamo a você, leitor, para que reflita sobre essas palavras. Precisamos nós de santificação, e que jamais a biografia de quem quer que seja deve tomar o lugar de Deus em nossas vidas. Isto é idolatria, seja ela nas formas de latria, dulia ou hiperdulia.

Que sejamos nós contados com os salvos naquele dia, podendo dar testemunho de que, com nossas atitudes e palavras, pudemos pregar que "feliz é a nação cujo Deus é Senhor", não um "santo" feito assim por dinheiro e interesses, ou uma "senhora", que foi serva eleita de Deus, humana e pecadora, para dar à luz ao nosso Salvador.

Sejamos nós os santos de Deus.


extraido do blog:www.bereianos.blogspot.com

terça-feira, 9 de março de 2010

Estamos de cara nova!!!!!!

Bom galera, com a ajuda do nosso colaborador Marcio kanisk (axo q é assim q escreve), guitarrista da banda Redentores e amigo de caminhada, nosso blog esta de cara nova, mas muitas novidades ainda estão por vir, é só um começo de nosso trabalho q vai se estender muito mais fora do blog com eventos e evangelizaçoes, mas nesse começo utilizaremos esse espaço para mostrar a galera jovem q aki entra as novidades dos movimentos religiosos e as bandas q tocam em eventos por nossa cidade e tbm pelo estado, obrigado a todos q entram aki e q Jesus possa estar abençoando todos, amém!

terça-feira, 2 de março de 2010

Como conhecer um falso profeta?

Em Mateus 7:15-23, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo faz uma surpreendente advertência.

Segundo Ele, os falsos profetas: profetizarão, expulsarão demônios e farão muitos milagres. E, pasmem, tudo isso em nome de Jesus.

É interessante notar que as 'procissões evangélicas' dos dias atuais se movem exatamente em busca desses três sinais: profecias, libertação espiritual e milagres. Milhares de pessoas cruzam as nações de ponta a ponta em busca do grande 'preletor' ou 'conferencista', como se este tivesse mais direito ao Santo dos Santos do que qualquer um dos eleitos. Desconhecem, portanto, Hebreus 10:19.

Sem entrar no mérito das manifestações do poder de Deus, por entender que estas pertencem somente a Ele, vamos observar as palavras do Salvador por outro prisma. Como saber, em meio às profecias, curas e milagres, aquele homem (ou mulher) lá em cima do púlpito, centralizando todas as atenções, é realmente um enviado do Senhor dos Exércitos?

O argumento de que só o fato de haver uma manifestação sobrenatural é selo inquestionável da unção de Deus não se sustenta biblicamente. Uma jumenta viu anjos. Isso por acaso quer dizer que ela estava ungida ou consagrada?

Por outro lado o profeta Jeremias pregou a Palavra por vinte e três anos (Jeremias 25:3) e ninguém deu ouvido. Isso faz dele um pregador menos ungido do que o irmão que pregou na noite passada e dez, cem ou mil pessoas se converteram?

Se não aceitarmos imediatamente o princípio de que Deus não depende de quem quer que seja para executar seus propósitos soberanos, seremos sérios candidatos a nos impressionarmos com sinais e, por conseqüência, com os agentes humanos que ali canalizam as atenções como se estes fossem super-homens.

Deus faz o que quer, quando quer, a quem quer, no lugar que escolhe. Por isso ele é Deus.

No contexto da mensagem que nos serve de ponto de partida, nosso Senhor Jesus Cristo trata de nos abrir os olhos a respeito dos falsos profetas através de uma instrução simples e direta: "Pelos seus frutos os conhecereis" (Mateus 7:16a).

Parece pouco, mas diz absolutamente tudo que precisamos ouvir e entender.

Observe que Jesus não diz "Pelos sinais miraculosos os conhecereis" ou "Pelo modo eloqüente como prega a palavra os conhecereis" nem "Pelo número de almas que ganham em uma noite os conhecereis".

E por que não diz?

Porque os sinais, quem faz é Ele, Deus (Salmos 62:11). A Palavra é dEle, e nunca volta vazia (Isaías 55:11). E quem convence o pecador é o Espírito Santo (João 16:8). Ninguém leva ninguém à salvação, porque a salvação pertence a Deus (Jonas 2:9).

Logo, se começarmos a atribuir manifestações do poder de Deus à presença de pregador esse ou aquele, estamos declarando com as nossas próprias bocas: "Não conhecemos a Deus".

É de se pensar às vezes se Moisés ressuscitou. Mas não é o caso. (Deuteronômio 34:10).
Muitas vezes temos dificuldades em observar os frutos citados por Jesus porque os 'grandes' conferencistas modernos trocaram o convívio fraternal da igreja por estúdios midiáticos. Estão sempre engomadinhos, impecáveis, dizendo: "Receba sua bênção!" ou "Tome posse de sua vitória!", como se cristianismo fosse uma grande festa aos sentidos materiais e concretos. Só conhecemos de suas personalidades o que permitem que seja divulgado por suas assessoria de imprensa.

Mas há outras formas de saber quem é quem...

Como reconhecer, pela Palavra de Deus, um falso profeta?

1. Deuteronômio 13:1-5

Essa passagem nos mostra porque não devemos nos deixar seduzir por sinais.
Nunca é demais lembrar que satanás tem autorização para operar feitos sobrenaturais (II Tessalonicenses 2:9; Apocalipse 13:13-14) e, afinal de contas, quem são os seus principais instrumentos? Isso mesmo: os falsos profetas (Mateus 24:24).
Sinais podem se tornar uma grande espada de dois gumes.

Daí o Senhor advertir o povo de Israel, ainda no deserto, do risco. O sinal se cumpriu, logo, o falso profeta se sentiu à vontade para desencaminhar o povo ("sigamos outros deuses").

Só que não fazia muito tempo, Deus tinha dito "Não terás outros deuses diante de mim" (Deuteronômio 5:7). Como é que agora isso poderia ser alterado?
É essa a primeira pista: o falso profeta consegue, com tremenda sutileza, inserir heresias ou doutrinas anti-bíblicas no seio da igreja do Senhor. E ai de quem contestá-los. Eis alguns exemplos: dois dilúvios, satanás como irmão de Jesus Cristo, Deus não sendo uma trindade, e sim, nove manifestações (nesse caso deveria se chamar 'novidade'), Eva parindo pela costela até antes do pecado, Moisés ressuscitado por Deus para poder se transfigurar, exigência para que se fale em línguas estranhas, pessoas perdoando a Deus (essa é das melhores), quebras de maldições hereditárias, comunhão com sociedades secretas, etc. Mas isso é só a ponta do iceberg.

O falso profeta não resiste ao crivo da Palavra de Deus, enquanto que o verdadeiro enviado não ousa, nem por um só momento, tirar ou acrescentar uma só vírgula às Sagradas Escrituras.

Quer conhecer um falso profeta?

Preste atenção no que ele prega.
São alérgicos a bereanos.

2. Vamos comparar os textos abaixo:

Números 22:5-7 (O exemplo de Balaão)
II Reis 5:15-16 (O exemplo de Eliseu)
Falsos profetas têm vocação mercenária. Não podem ver dinheiro, status, flashes, câmeras...
Jesus Cristo adverte contra eles em João 10:12 "O mercenário, a quem não pertence as ovelhas, não é o pastor..." – É verdade. O que tem de gente levando o título de pastor, mas que não tem nenhum rebanho.

Balaão considerou seriamente a proposta de Balaque para amaldiçoar os filhos de Israel. Mesmo assim Deus continuou falando com ele, o que desfaz o mito de que todo aquele com quem Deus fala é um profeta seu. Deus falou com Nabucodonosor, e este até escreveu uma passagem inteira nas Escrituras (Daniel 4). Isso faz de Nabucodonosor um profeta? Mas interessante é notar que nem a Bíblia chama Balaão de profeta. Ou seja, era um falso profeta, movido pela ganância (Judas 11).

Nos dias de hoje, unção virou produto negociável. E quão caro tem se tornado. Ultrapassando as fronteiras do razoável, os profetas dos séculos XX e XXI têm seus cachês fixados a peso de ouro, para, em um ou dois dias, levarem uma mensagem pela qual não pagaram um centavo para receber (Mateus 10:8). Isso para não falar nas exigências mais esdrúxulas e curiosas, como hotel cinco estrelas, carro com motorista, comida especial, etc.

Por isso se prega tanto prosperidade hoje em dia. Afinal, como justificar toda essa opulência se eu não disser que o que Deus quer para minha vida é uma casa com vinte cômodos e uma Ferrari na garagem?

Quer conhecer um falso profeta?

Veja como ele age em relação a dinheiro.
Seu dinheiro, é claro...

3. Isaías 65:5

Falsos profetas são metidos a prima-donas. Olham do alto de suas cifras para o resto da humanidade com aquele ar de compaixão e pena que só se tem quando se olha para algo bem deprimente, bem abaixo dos nossos níveis.

Mas pergunte a algum deles quando foi a última vez que pregou para menos de cem pessoas, em uma igrejinha humilde. Talvez décadas atrás, em início de 'carreira', quando ainda conhecia o significado da palavra humildade. Mas certamente terá grandes dificuldades para lembrar.
Jamais se preocupariam com um insignificante ferro de machado (II Reis 6:1-7). Agem de acordo de acordo com a modernidade. Estão em constante mutação.
Em II Reis 1:7, o rei de Israel, Acazias, perguntou a seus subordinados sobre a aparência de um homem que havia lhe mandado uma mensagem. Quando lhe disseram "Era um homem vestido de pêlos, com os lombos cingidos de um cinto de couro" (II Reis 1:8), o rei imediatamente concluiu "É Elias, o tisbita".

Profetas de Deus têm personalidade, não se deixam levar por modismos ou tendências, e nem mudam seu discurso em função das circunstâncias.

Há casos interessantes. Um profeta vai ao púlpito e diz que Deus lhe mostrou que as mulheres não deveriam usar brincos, pois aquilo não agradava a Deus. Cinco anos depois recebem 'pastoras' de brinco em suas igrejas e dizem "Vamos ouvir essa mulher de Deus esta noite!"

Quer conhecer um falso profeta?

Observe seu discurso, postura e atitudes e veja como eram essas coisas a cinco, dez, vinte anos atrás.
Muitos de nós vamos nos perguntar: "É a mesma pessoa?"

Pastor Neto Curvina

estraido do site www.cacp.org

segunda-feira, 1 de março de 2010

BOAS VINDAS!!!!!

A Paz a todos que aqui entrarem, estamos agradecidos por vc visitar esse blog, a partir de agora varios textos estarão aki para que possam ajudar no seu e no nosso crescimento espiritual.

a graça e a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo!!!